
O governo chinês confirmou, ontem, o lançamento do seu primeiro míssil anti-satélite, após cinco dias de silêncio oficial desde que informou a Casa Branca do disparo.
O lançamento do míssil, explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, não significa que Pequim tenha qualquer intenção de começar uma corrida ao armamento espacial. "A China nada tem a esconder, não ameaçamos nenhum país", declarou o porta-voz. "Informámos o Japão e os Estados Unidos depois de ver a preocupação que demonstraram. Se querem saber mais, perguntem", sublinhou.
Segundo as agências de espionagem norte-americanas, no passado dia 11 a China disparou com êxito o seu primeiro míssil anti-satélite, para destruir um velho satélite meteorológico. O teste motivou protestos dos EUA, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. O míssil balístico de alcance médio, lançado a partir da terra, foi disparado do Centro Espacial de Xichang, na província central de Sichuan, e destruiu um velho satélite situado a mais de 850 quilómetros de altitude. Com o lançamento, a China converte-se no terceiro país do Mundo a efectuar este tipo de disparo. A confirmação da China de que disparou um míssil balístico anti-satélite gerou uma "grande inquietação" em Tóquio, que já reclamou explicações a Pequim. "A destruição de um satélite por um míssil balístico, que dissemina estilhaços espaciais, suscita grandes inquietações no nosso país quanto à segurança da exploração do espaço e à segurança nacional", defendeu o ministro de Estado, Yasuhisa Shiozaki. As explicações fornecidas pela China "são insuficientes", referiu, precisando que o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês apenas informou segunda-feira a embaixada do Japão em Pequim de que tinha havido "uma recente experiência espacial".
O lançamento do míssil, explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, não significa que Pequim tenha qualquer intenção de começar uma corrida ao armamento espacial. "A China nada tem a esconder, não ameaçamos nenhum país", declarou o porta-voz. "Informámos o Japão e os Estados Unidos depois de ver a preocupação que demonstraram. Se querem saber mais, perguntem", sublinhou.
Segundo as agências de espionagem norte-americanas, no passado dia 11 a China disparou com êxito o seu primeiro míssil anti-satélite, para destruir um velho satélite meteorológico. O teste motivou protestos dos EUA, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. O míssil balístico de alcance médio, lançado a partir da terra, foi disparado do Centro Espacial de Xichang, na província central de Sichuan, e destruiu um velho satélite situado a mais de 850 quilómetros de altitude. Com o lançamento, a China converte-se no terceiro país do Mundo a efectuar este tipo de disparo. A confirmação da China de que disparou um míssil balístico anti-satélite gerou uma "grande inquietação" em Tóquio, que já reclamou explicações a Pequim. "A destruição de um satélite por um míssil balístico, que dissemina estilhaços espaciais, suscita grandes inquietações no nosso país quanto à segurança da exploração do espaço e à segurança nacional", defendeu o ministro de Estado, Yasuhisa Shiozaki. As explicações fornecidas pela China "são insuficientes", referiu, precisando que o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês apenas informou segunda-feira a embaixada do Japão em Pequim de que tinha havido "uma recente experiência espacial".
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