08 January, 2007

Basta

Leiam e pensem nas almoços e jantares e passeios que eles vão dar há nossa conta... Por acaso já pensaram com é facil ser ministro das finanças em Portugal. Quando o dinheiro não chega basta ir buscar mais, aumentar todos os impostos assim é facil. Na vossa casa quando começa a falta corta-se em muitos lados.
Pelos vistos estes Sr. nem parece que viveram no tempo do SALAZAR. Será necessario uma DONA DE CASA os ensinar?? Infelizmente a politica em Portugal virou emprego para se servirem e não para servir Portugal.
É pena.

Apartir de dia 1 de Janeiro, a luz, a água, os combustíveis e outros bens básicos ficaram mais caros. Alguns produtos têm apenas actualizações pela inflação prevista para 2007. Mas o preço do pão, por exemplo, vai disparar.É difícil encontrar um produto ou serviço, essencial, que não fique mais caro em 2007.
O pão é o que mais sobe: o aumento do preço deste alimento, básico para a maioria dos portugueses, pode chegar aos 20 por cento. A carcaça sobe um a dois cêntimos. Os industriais do sector dizem que a culpa é do trigo mais caro e também dos combustíveis.
Outra grande subida, em percentagem, é a do tabaco. Não é um bem essencial e é visto pelas Finanças como uma receita fácil; por isso, o preço sobe nove por cento, apesar da fuga aos impostos estar a aumentar neste negócio.
Bem mais importante para todos os consumidores portugueses é o aumento de seis por cento do preço da electricidade, já a partir de Janeiro.
E o preço dos medicamentos também vai subir: entre um e cinco por cento, no próximo ano.
Os maiores aumentos não ficam por aqui: as rendas de casa sobem até 3,1 por cento, mas nas rendas antigas a actualização chega a 4,7 por cento.
O aumento das portagens em média vai subir 2,6 por cento e, nas pontes sobre o Tejo, as portagens sobem 3,4 por cento.
Há mais um aumento de 2,1 por cento, que é a inflação prevista pelo governo para 2007, nos casos da água (que varia consoante as regiões e os fornecedores), dos transportes públicos (nalgumas situações os aumentos podem ultrapassar os sete por cento e eram para descer aquando da descida do petroleo revisto de três em três meses mas até agora só sobe); subidas também da taxa moderadora dos hospitais e ainda do ISP, o imposto sobre os combustíveis.
Há 2 subidas pelo lado do Estado: uma de 2,5 cêntimos, prevista no plano de estabilidade entregue a Bruxelas,(FOI DE 3 CÊNTIMOS) e outra de 2,1 por cento, ou seja, a inflação calculada para o ano que vem. Se somarmos estes dois aumentos, estaremos a falar de quase 4 cêntimos por litro. Nesse caso, o ISP sobre o gasóleo rodoviário subirá 9,5 por cento e sobre a gasolina 6,6 por cento. Tudo isto é calculado pelos preços actuais, mas, se o petróleo subir em 2007, os combustíveis ficarão ainda mais caros.
Apesar destas más notícias, a partir de 1 de Janeiro, o salário mínimo nacional sobe 4,4 por cento, fica acima dos 400 euros. As pensões também aumentam, no máximo, até 3,1 por cento. (Uma fortuna que devia ser paga a cada deputado para ajuda a baixar o défice)
É a primeira vez que a actualização das pensões é independente do salário mínimo. Mas no caso do salário dos funcionários públicos, o aumento fica-se por 1,5 por cento, ou seja, abaixo da inflação prevista; na prática, há uma perda real do poder de compra.
Dito doutra forma, bem habitual para os portugueses: neste novo ano, com tanto aumento dos produtos e serviços, é preciso apertar mais um furo no cinto."

Com tanto apertar o cinto, daqui a nada já demos um nó cego!

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